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Avental Wim Wenders
Wim Wenders nasceu em Düsseldorf, em uma família católica tradicional. Seu pai, Heinrich Wenders, era um cirurgião. O uso do nome holandês, "Wim", um diminutivo do nome batismal "Wilhelm/Willem", reflete a proveniência holandesa de sua mãe. A versão holandesa do nome foi rejeitada pelas autoridades de registro civil em 1945, por não ser considerada alemã.[1] Wim Wenders graduou-se no colégio em Oberhausen, no Vale do Ruhr. Ele, então, estudou medicina (1963–64) e filosofia (1964–65) na Universidade de Freiburg e Düsseldorf. Entretanto, Wenders desistiu dos estudos universitários e se mudou para Paris em outubro de 1966 para tornar-se um pintor. Ele fracassou em seu exame de admissão para escola nacional de cinema da França IDHEC (agora, La Fémis), e, como alternativa, tornou-se um gravurista no estúdio de Johnny Friedlander, um artista norte-americano, em Montparnasse. Durante este tempo, Wim Wenders tornou-se fascinado pelo cinema, e via até cinco filmes por dia na sala de cinema local.
Determinado a fazer de sua obsessão também o trabalho de sua vida, Wenders retornou para a Alemanha em 1967 para trabalhar no escritório de Düsseldorf da United Artists. Nesta época, ele entrou para a "Hochschule für Fernsehen und Film München" (Universidade de Televisão e Filme de Munique). Entre 1967 e 1970, enquanto estava na "HFF", Wim Wenders também trabalhou como crítico cinematográfico para a FilmKritik, para o jornal diário de Munique Süddeutsche Zeitung, e então para a revista Twen e para Der Spiegel.
Wim Wenders concluiu diversos curtas-metragens, antes de se graduar da Hochschule com um longa-metragem em 16mm, preto e branco, chamado Summer in the City (em português, Verão na Cidade).
Foi feito Comendador da Ordem do Mérito a 24 de outubro de 2017, pelo Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.[2]